terça-feira, 26 de março de 2013

Sala de Leitura Coralina


O QUE É VIVER BEM
Por Cora Coralina



Um repórter perguntou à Cora Coralina : o que é viver bem?
Ela disse-lhe: “Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo prá você, não pense.
Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê.
O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.
Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio!
Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou?
Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás.
Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.
Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.”
“Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.”


segunda-feira, 25 de março de 2013

El, el, el, Gabriel...


         No dia 22 de março nos despedimos de um aluno que nos ensinou muito, Gabriel  Mateus  Morais Araújo, que estudou  4 anos em nossa escola e vai para  para o Centro de Ensino Especial do Guará.
        Foram anos de muitas trocas e aprendizagem, desejamos que o Gabriel continue a trilhar um caminho de muita luz, alegria e entusiasmo que sempre nos encantou.
       Houve uma festa realizada pela Professora Fátima da sala de Recursos junto as orientadoras Cristina e Eva,  a pedagoga Ana Cláudia, a monitora Cláudia  e a Direção da escola, que convidou o Gabriel e sua turma de 3º ano da professora Rose a participar desta despedida.










É tempo de páscoa...

       Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.
            A lebre (e não o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. Claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.
           A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início a Páscoa comemorado na maior parte do mundo contemporâneo.  Fonte:  Wikipédia

             A turma do 3º ano da Professora Marlene Aparecida está pintando ovos para nossa celebração de páscoa e ainda trabalhando cores primárias e secundárias.










Projeto Mar Brasília

               O projeto Mar de Brasília  é  pensado visando a qualidade de vida em uma comunidade com ferramentas de mobilização e conscientização.
               A primeira parte do projeto consiste em receber na escola 25 mudas de plantas do cerrado para serem plantadas pelos alunos do 5º ano após palestra sobre desmatamento, reflorestamento, sustentabilidade e preservação ambiental. Os alunos puderam esclarecer suas dúvidas sobre preservação e ainda recolheram todos o lixo da escola antes de plantar as mudas na nossa instituição.











                O projeto ainda oferece uma aula sensacional  de educação ambiental que acontecerá  abordo  de um  catamarã pelo Lago Paranoá.  Pelo sistema de som o guia transmitirá as  informações sobre a criação do lago, a importância dele para umidificar o ar, informações sobre a fauna e a flora do local. Além do conteúdo ecológico, os participantes são estimulados a fazer uso responsável dos recursos hídricos. Estamos ansiosos por essa aula.